julho 30, 2007

A importância da água na vida


Qual a importância da água na nossa vida?
A água é o elemento mais abundante na Terra e também aquele de que o nosso organismo mais necessita.
Mais de 60% do corpo humano é constituído por água e esta é-lhe indispensável, dado que todo o metabolismo assenta em reacções desenvolvidas em meio aquoso. A água regula a temperatura do corpo humano, elimina as toxinas através da urina e da transpiração e faz a distribuição dos nutrientes pelos diversos órgãos.
Na sua falta, o sistema natural de limpeza e desintoxicação do organismo fica prejudicado, contribuindo para o aparecimento das mais diversas doenças.
Que quantidade de água se deve beber?
A quantidade de água que se deve beber, depende da constituição física, do nível de actividade e da temperatura do ar. O corpo humano perde uma quantidade significativa de água através da respiração, transpiração e urina (através da respiração perde cerca de meio litro de água por dia). Por tudo isto, os especialistas recomendam que se beba pelo menos 2 litros de água por dia. Beber bastante água faz com que todo o organismo fique mais equilibrado e resistente. É necessário ter especial atenção em situações de doença, esforço físico prolongado e outras que possam requerer uma maior ingestão de água

Com que frequência se deve beber água?
A quantidade de água perdida pelo organismo deve ser reposta gradualmente ao longo do dia, assim os 2 litros de água recomendados, devem ser ingeridos em porções e intervalos regulares. Em situações particulares em que haja perdas maiores de água, deve aumentar-se a quantidade de água ingerida.
A sede é um indicador tardio de falta de água. Com efeito, quando se tem vontade de beber água, é porque dela o organismo precisa há já algum tempo.
Existe uma maneira fácil de reconhecer se a quantidade de água ingerida é suficiente. Quando a urina é eliminada em grandes quantidades e tem uma cor clara, a quantidade de água é suficiente. Se, pelo contrário, a urina é eliminada em pequenas quantidades e tem uma cor escura, é necessário aumentar o consumo de água.

Origem: nestle-waters

julho 27, 2007

Aguardente

Alambique permite destilar aguardente
Aguardente é uma bebida de alto teor alcoólico. A aguardente de cana-de-açúcar é denominada cachaça. Em Portugal, a aguardente obtida a partir de uvas de vinho (aguardente vínica), usando um processo semelhante ao do conhaque francês, é muitas vezes envelhecida em pipas de carvalho, tomando então uma coloração amarelada e um sabor e aroma característico, passando a designar-se Aguardente Velha.

Por definição, aguardentes são bebidas fortemente alcoólicas, obtidas pela fermentação e posterior destilação de mostos açucarados, oriundos do caldo, de melaço e de macerados vegetais ou não. Assim, a definição de aguardente é genérica, e, como tal, pode-se encontrar aguardentes de frutas como laranja, uva, banana, medronho; aguardente de cereais como cevada, milho, arroz; aguardente de raízes e tubérculos como de beterraba, mandioca, batata; aguardente de colmos como cana-de-açúcar e bambu (CARNEIRO e QUEIROZ, 1994).

Alguns relatos contam que os antigos egípcios foram os primeiros povos a utilizar vapores de líquidos fermentados e aromatizados para cura de diversos tipos de moléstias. Os gregos registram o processo da ácqua ardens. A água que pega fogo, ou seja, pré-supõe, ter vindo daí a denominação aguardente utilizada até hoje. Nos registros do Tratado de Ciências escrito por Plínio, o velho, que viveu entre os anos de 23 e 79 depois de Cristo, ele conta que apanha o vapor da resina de cedro, do bico de uma chaleira, com um pedaço de lã.

Embora os Egípcios tivessem sido os primeiros a construir alambiques, cujos desenhos dornam um velho templo de Mênfis, foi da língua Árabe que nasceram os termos lambique (al ambic) e álcool (al cóhol), significando, o primeiro, vaso destilatório, e, o segundo, exprime a ideia de ténue e subtil, significando vapores de destilação. Com a expansão do Império romano a aguardente chega a Europa e ao Oriente Médio. Sendo assim, os árabes desenvolveram os primeiros equipamentos para destilação, os famosos alambiques, semelhantes aos utilizados até hoje. A partir daí a aguardente vai parar às mãos dos alquimistas que lhe atribuem propriedades místico-medicinais (Água da longevidade, elixir da longevidade).

Mas foi na Idade Média, em 1250, que Arnaut de Villeneuve estudou a destilação do vinho e descobriu o espírito («l’esprit») que ele contém, seguindo-se um seu contemporâneo, Raymond Lulle, que preparou a aguardente (l’eau ardente), obtendo-a após 3 a 4 estilações consecutivas, em fogo muito lento; o espírito do vinho foi designado «quintessence», sendo as quatro primeiras essências a Terra, a Água, o Ar e o Fogo. A partir de 1730, torna-se habitual o «envelhecimento» das aguardentes para delas se retirar o melhor proveito, pois melhoram e ficam mais apuradas, mais penetrantes e com uma cor mais atractiva. No decorrer do século XX, houve uma evolução no sentido de se obterem álcoois de bom gosto e aroma, generalizando-se o consumo de aguardentes puras.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

julho 19, 2007

Água na Religião e Filosofia

Uma questão filosófica: "O copo está meio cheio ou meio vazio?"

A água é considerada como purificadora na maioría das religiões, incluindo o Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo e Wicca. O exemplo do baptismo nas igrejas cristãs é praticado com água, simbolizando o nascimento de um novo ser, purificado com remissão dos pecados.
Seguindo um princípio semelhante, noutras religiões, incluíndo o Judaísmo e o Islamismo, é ministrado aos mortos um banho de água purificada, simbolizando a passagem para a nova vida espiritual eterna. Ainda no Islão, os fiéis apenas podem praticar as cinco orações diárias após a lavagem do corpo com água limpa, no ritual de ablução denominado "wudu". No Xintoísmo e na Wicca, a água é usada em quase todos os rituais de limpeza dos praticantes. Na Nova Versão Internacional da Bíblia, o termo "água" é mencionado 442 vezes.
Segundo outras crenças, acredita-se que a água tenha alguns poderes especiais. Na mitologia Celta, Sulis é a deusa das nascentes termais. No Hinduísmo, o rio Ganges é personificado como uma deusa, enquanto que Sarasvati é referida como a deusa dos Vedas. A água é também um dos "tatvas" (5 elementos básicos da natureza hindús, onde se incluem o fogo, a terra, o akasha e o ar). Em outras tradições, deuses e deusas são mencionados como patronos locais de nascentes, rios ou lagos, como no exemplo da mitologia grega e romana, onde Peneus era o deus do rio. Na religião Wicca a água é tida como um dos símbolos da Grande-Deusa, assim como o cálice e o caldeirão.
O antigo filósofo grego Empédocles, defendia que a água era um dos quatro elementos da natureza básicos, em conjunto com o fogo, terra e ar, sendo respeitada como a substância básica do Universo, denominada ylem.
Nas antigas tradições chinesas, a água era um dos cinco elementos, em conjunto com a terra, o fogo, a madeira e o metal.
Nas religiões neopagãs, como é o caso da Wicca também existe a crença na existência de cinco elementos constituintes do Universo, sendo eles: o fogo, o ar, a água e a terra e o akasha(a manifestação da energia divina).

julho 18, 2007

Agua Benta


A função purificadora da água benta é marcante, na Bíblia ela aparece em vários acontecimentos, na vida das pessoas. E até como poder de Deus na cura de várias enfermidades (Jo9,7). A água lembra o próprio Cristo, que é a água viva (Jo 4,10),e mesmo o Espírito Santo que nos purifica os lábios,a mente e o coração.
Usa-se da água ainda hoje na liturgia da Igreja Católica, de modo especial na Celebração do Baptismo, como sinal do novo nascimento. Muitas vezes nas bençãos,em geral, no sinal da cruz ou sinal do cristão á entrada das igrejas, etc. A água é antes de tudo fonte e poder de vida: sem ela a terra não é mais que um deserto árido, cenário da fome e da sede, onde os homens e animais estão condenados à morte. Contudo, há também águas da morte: a inundação devastadora que transtorna a terra e traga os seres vivos.

julho 13, 2007

Água de Colónia


A original Água de Colônia 4711 é um clássico absoluto da perfumaria internacional.



Criada em 1792, na cidade alemã de Colônia (daí a origem do termo Eau de Cologne) a água recebeu a denominação 4711 quando a Alemanha foi invadida pelas tropas napoleônicas. Antes era conhecida como “Água Milagrosa”, pelas suas características revigorantes e refrescantes. Durante a ocupação da cidade, foi realizada uma numeração seqüencial em todas as casas e a dos proprietários da marca onde era fabricada recebeu o número 4711. Após a saída dos invasores eles resolveram adotar esse numeral como marca registrada. Produzido com ingredientes 100% naturais, tem em sua fórmula laranja, lavanda, lima, tangerina e óleo de neroli. O efeito revigorante de 4711 agrada tanto homens e mulheres que atestam, inclusive, suas qualidades terapêuticas ao combate ao calor, à poluição e ao stress diário.

julho 10, 2007

A Lenda dos Três Rios




Era uma vez três rios que nasceram em Espanha.
Chamavam-se Douro, Tejo e Guadiana.
Estavam um dia a contemplar as nuvens e perguntaram-lhes donde vinham.

- Do mar - responderam elas. - É o nosso pai e o nosso avô.
- Onde fica o mar? - perguntaram os rios.
- Lá longe, em Portugal - responderam as nuvens.
- É grande?
- É, é muito grande.
- Havemos de ir ver o mar.

E combinaram que no dia seguinte iriam os três ver o mar. Assim fizeram.

O Guadiana acordou primeiro e lá foi calmamente, contemplando os montes e as belezas que o espreitavam, e escolhendo os caminhos por onde passava, ao chegar a Vila Real de Santo António parou maravilhado.

O segundo foi o Tejo. Quando acordou já o sol ia alto. Começou a andar depressa, quase não escolhendo caminho, mas, quando entrou em Portugal, pensou lá consigo que já deveria ter muito avanço e lembrou-se de gozar as campinas e os montes, espreguiçando-se nas margens planas, antes de se lançar nos braços do avô.
O Douro, quando acordou e se viu só, nem esfregou os olhos. Partiu à pressa por desfiladeiros e precipícios, não escolhendo caminho, nem pensando em gozar a natureza.
Assim foi ele que, muito sujo e enlameado, chegou em primeiro lugar.
E assim é também que os nossos três rios mais importantes têm características diferentes