Ao luar de Janeiro, se conta dinheiro.
A 20 de Janeiro, uma hora por inteiro e quem bem contar, hora e meia vai achar.
Em Janeiro sobe ao outeiro. Se vires verdejar, põe-te a chorar. Se vires terrear põe-te a cantar.
O luar de Janeiro, é claro como um carneiro; mas lá vem o de Agosto que lhe dá pelo rosto.
Não há luar como o de Janeiro, nem amor como o primeiro.
Janeiro fora, mais uma hora, quem bem souber contar hora e meia vai achar.
Sol de Janeiro, sempre baixo no outeiro.
Trovoada em Janeiro, nem bom prado, nem bom palheiro.
Em Janeiro, acende a fogueira e senta-te à lareira.
Calça branca em Janeiro é sinal de pouco dinheiro.
Janeiro geoso traz um ano formoso.
Janeiro molhado, se não cria pão, cria o gado.
Janeiro bom para a vaca, é mau para saca.
Pintainho de Janeiro, vai com a mãe ao poleiro.
Janeiro frio e molhado. Enche o celeiro e farta o gado.
Trovão em Janeiro, nem bom prado nem bom palheiro.
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