maio 26, 2007

A água em "ditos e provérbios"



Água de nevão dá muito pão.
A água corre sempre para o mais baixo.
A água é boa para lavar os pés.
A água faz criar rãs na barriga.
A água faz desabar as paredes.
A água silenciosa é a mais perigosa.
A água tudo lava, menos as más línguas.
Água corrente esterco não consente.
Água corrente não faz mal à gente.
Água de Agosto: açafrão, mel e mosto.
Água de Fevereiro vale muito dinheiro.
Água de Janeiro mata o onzeneiro
Água de trovão, nuns lados, dá, noutros, não.
Água detida faz mal à vida.
Água fervida tem mão na vida.
Água mole, em pedra dura, tanto dá até que a fura.
Água na Ascensão, das palhas faz grão.
Água o deu, água o levou.
Água parada: água estragada.
Água pelo São João tira azeite e não dá pão.
Água sem cor, sem cheiro e sem sabor.
Água, da serra; sombra, da pedra.
Águas passadas não moem moinhos.
Em Abril águas mil.
Ficou tudo em águas de bacalhau.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Geada na lama, água na cama.
Ninguém diga: desta água não beberei.
No dia de S. Vicente, toda a água é quente.
Presunção e água benta: cada qual toma a que quer.
Quando Deus queria, do norte chovia.
Sol na eira, água no nabal.

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